sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Olha o que eu encontrei


Passei a minha licenciatura com esta imagem afixada na minha corticite, bem ao lado do calendário académico, onde marcava trabalhos e exames. Não sei se numa óptica profilática, se mesmo só para chatear quem olhava para lá, o facto é que esteve afixada 4 anos.

Talvez para lembrar que, por vezes, é preciso saber levar a vida com a calma necessária.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Até que enfim...


São 4:20 da matina, mas finalmente terminei o relatório que me andava a atormentar! Vou dormir, que amanhã vou ter mais uma noitada, desta vez com isto.

Sentimento actual

Por vezes sinto mesmo que a vida é uma sucessão de dias que passo cansado e cheio de sono...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O rapaz tem ar de estrela pop dos anos 60...


E se uma imagem vale 1000 palavras, então com música a rigor vale 1001. Escolham vocês qual a que melhor encaixa na fotografia.







UPDATE: Eu cá escolho a n.º 3...

Porque dei "cabeçadas" na minha sala

Passei o dia em limpezas e a tentar organizar a casa. Apesar de não ser propriamente um "organization freak" (e nesta altura, quem me conhece está a dizer - "pois não pá! tu és a negação de tudo isso!), gosto de ver as coisas no sítio.

E quando faço limpezas gosto de aproveitar e mudar as coisas de um lugar para outro. Para quebrar a rotina, para ter maneiras diferentes de ver o "meu mundo".

Hoje tentei mudar um pouco a sala... Mas não tive grande sucesso e fiquei-me por trocar uma mesa do lado esquerdo do sofá para o direito.

Aceitam-se sugestões.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

E como chove


Para quem não conhece, nas traseiras da minha casa, existe um jardim bem engraçado, que até tem um pequeno ribeiro.

Hoje, porque chovia a cântaros, o pequenote ribeiro esteve com uma corrente exagerada... Quase que dava para fazer águas bravas. Ou então não...

Hoje que chove


Ora cá está a palavra de que não me lembrei durante o fim de semana

Altruísmo

domingo, 17 de fevereiro de 2008

.

Porque há dias que me deixam sem saber o que sentir, como reagir ou no que pensar... Só me sai mesmo um "obrigado" e um "boa sorte".



Thought you had all the answers
To rest your heart upon

But something happens
Don't see it coming now
You can't stop yourself

Now you're out there swimmin'
In the deep
In the deep

Life keeps tumblin' your heart in circles
Till you let go
Till you've shed your pride
And you climb to heaven
And you throw yourself off

And now you're out there spinnin'
In the deep
In the deep
In the deep
In the deep

Now you're out there spinnin'
Now you're out there swimmin'
In the deep
In the deep
In the deep
In the deep

If you want to be given everything, give everything up...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Rede Urbana para a Inovação e Competitividade

"Elvas é um dos dez concelhos alentejanos que fazem parte da Rede Urbana para a Inovação e Competitividade, o denominado Corredor Azul.

Além do Município elvense, integram também este projecto Sines, Santiago do Cacém, Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Arraiolos, Évora, Estremoz, Borba e Vila Viçosa, num total de 195 mil habitantes.

Com esta candidatura, os municípios pretendem aproveitar as possibilidades de novas formas de cooperação interurbana, abertas pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), através de verbas da União Europeia para o período 2007/2013.

Os concelhos que constituem o Corredor Azul contam ainda com oito parceiros, nomeadamente o Instituto do Emprego e Formação Profissional, a Universidade de Évora, o Instituto Politécnico de Portalegre (através da Escola Superior Agrária de Elvas), a ADRAL (Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo), o CEVALOR (Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais), a Fundação Alentejo/EPRAL, a Sociedade do Parque Industrial de Vendas Novas e a Administração do Porto de Sines.

O nome Corredor Azul foi escolhido tendo em atenção: corredor, porque se pretende passar a mensagem de território facilitador e espaço de conexão que estabelece a ponte entre o Atlântico e a Europa, dividido pelo canal de Vendas Novas a Elvas em plena ligação Lisboa/Madrid e pelo eixo de Elvas a Sines da futura linha de mercadorias, tudo numa zona que se distingue pela excelência patrimonial e é transmissor de cultura; azul, porque associado ao mar e às áreas da logística, turismo, cultura e património, em ligação a um conceito já utilizado de algo que se revela urgente, rápido e eficiente."

in Expresso

Alentejo

Recebi este no mail hoje... E achei fantástico! Aqui fica para todos:

"O ALENTEJO


Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.

O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.

Portugal nasceu no Norte mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da Nacionalidade, Évora é o berço do Império Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe.

Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que para o homem comum fica muito longe, para um alentejano fica já ali. Para um alentejano não há longe, nem distância porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.

Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.

Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.

D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o Rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?»

Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha: «Tem tempo e tu tens pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar.

E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.

Mas para que uma pessoa se ria de si própria não basta ser ridícula porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.

Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram.

E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.

Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha a janela?», perguntou-lhe o revisor.
«Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano. «Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar, trocava... mas com quem?»

Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!

É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?"