Concerto da Mafalda Veiga em Évora. Giro, muito giro. Até que lá vem a música que me faz (ainda) tremer os joelhos... Como me lembro do sol, da hora, do local, do momento em que recebi uma mensagem com a parte final do refrão desta música.
Que saudade, mas acima de tudo, que carinho guardo desses momentos. Só ainda não consegui encontrar nada que, novamente, me faça entregar alucinadamente e me aumente o coração.
Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
quinta-feira, 26 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
Back to my runs
Já tenho o sensor novo (1ª compra na Apple Store Portuguesa), e voltei às minhas corridas. Apesar do tempo parado, a coisa não foi tão má como esperava...
Próxima compra vai ser uma corda de saltas. Mas não das cor-de-rosa...
Próxima compra vai ser uma corda de saltas. Mas não das cor-de-rosa...
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Marchas de Lisboa!
Estou sentando confortavelmente em casa a ver as Marchas de Lisboa (Se não tivesse aulas amanhã era lá que estava...) e lembrei-me de partilhar uma coisa:
A Rita Ferro Rodrigues tem muita pinta!
Tenho dito.
A Rita Ferro Rodrigues tem muita pinta!
Tenho dito.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Quero um destes
domingo, 8 de junho de 2008
I am a little complex...
Para não dizer complicado... Mas hoje deu-me vontade de trabalhar a sério. Para mim, para o que me faz falta.
Mas antes, e para estarem preparados, tinha que avisar o auditório. Já não me tinha uma vontade destas faz umas semanas valentes.
Vou-lhe dar.
Mas antes, e para estarem preparados, tinha que avisar o auditório. Já não me tinha uma vontade destas faz umas semanas valentes.
Vou-lhe dar.
Pelo jogo, e porque falta pouco para dia 10
A Portuguesa
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Subscrever:
Mensagens (Atom)