domingo, 22 de fevereiro de 2009

Os efeitos "positivos" da crise

Andava com vontade de escrever este post faz já algum tempo. Mas hoje, porque meti literalmente as mãos na massa, acho que vai fazer mais sentido.

Passo a explicar:

Estava a trabalhar no meu quarto quando me deu a larica do lanche. Venho à cozinha e nada de bolachas para tomar com um copo de leite! Raios, pensei...

Se fosse o ano passado, o mais provável seria ter saído de casa, meter-me no carro (gastar gasóleo), ir ao hipermercado, gastar tempo, comprar um pacote do que quer que fosse, e acabar por trazer coisas a mais, quando na realidade apenas queria lanchar!

Hoje, depois de ter dado pela falta de lanche pensei - "E se fizesse eu o meu lanche?.."

Olhei para o armário - Açúcar, Farinha, Manteiga, Leite; o limoeiro lá fora - e comecei a pesquisar uns sites de culinária.



E saíram Queques de limão, como podem comprovar pelas fotos!

Não sou cozinheiro, mas repito, isto da crise faz as pessoas pesquisarem novas áreas, mexerem onde nunca o fizeram, olhar para as coisas de maneira diferente.

Depois de ultrapassada, ninguém me tira a competência (quem quiser está convidado para lanchar) de fazer queques!

Agora vou ali lanchar e já venho.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Carnaval na Santa Terrinha

Quem me conhece sabe que não sou particularmente adepto desta época. A minha dama, no que de Castelo de Vide diz respeito é e será a Páscoa. Mas não renego as minhas origens, e apesar de ter perfeita consciência de que por diversos motivos a "tradição já não é o que era", não deixo de sentir certo orgulho nestas imagens.

Ainda para mais quando nela surgem amigos e até familiares (prémio surpresa para quem identificar o tempo certo no vídeo)...

Porque cresci com um Carnaval em Castelo de Vide que dava cartas no distrito, que o deste ano seja em grande, e em crescendo. Para que quem vem atrás possa viver o que eu vivi.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Façam-me o favor de não fazer de conta

Grande texto de Mário Crespo, no JN.

"Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.

Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."



Muito bom, digo eu.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Será?

Não é por mais nada, mas a chuva já chateia...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

What melody?



A plague in the workhouse
A plague on the poor now
I feed on my drum 'til I'm dead
Yesterday, fever
Tomorrow, St. Peter
I'll feed on my drum until then

What melody will lead my lover from his bed?
What melody will see him in my arms again?

Set fire the foundation
And burn out the station
You'll never get nothing of mine
The pane of my window
Will flicker and glimmer
Leave only the stitching behind

Oh, what melody will lead my lover from his bed?
What melody will see him in my arms again?

I'll sing of the walls of the well
And the house at the top of the hill
I'll sing of the bottles of wine
That we left on our old windowsill
I'll sing of the usual spin
Getting sadder and older, oh love


Beirut - Cliquot

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ok, isto é estranho...

Mail que recebi durante o dia de hoje:


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Querem ver que vão fazer de mim o novo apresentador do Prós e Contras... Ou pior, da Praça da Alegria!